domingo, 4 de agosto de 2013

O que eu quero não existe.



Há mais de duas semanas que sinto vontade de escrever, mas nunca soube sobre o que era ou sempre que achava um start, eu não tinha tempo para isso.
Hoje resolvi escrever sobre a excitação de viver, sobre aquela sensação de querer pular do 30º andar mesmo sem saber o que vai acontecer, mesmo sabendo que eu vou me esborrachar no chão, mas no fim, terei a sensação que eu queria, a sensação de voar sem ajuda nenhuma (mesmo que literalmente não tenha voado).
Já vivi inúmeras fases na minha vida, fases de planejamento, de pessimismo, de otimismo, e há quem diga de amorzisse (essa palavra existe?).
Atualmente estou vivendo de impulsos, erros e acertos são meros detalhes.
Eu quero fazer o que me der na telha, eu quero não me preocupar com o que as pessoas acham, eu quero sentir o sentimento que ainda não existe.
Se minhas atitudes me fazem feliz, ótimo.
Se me dou mal com elas, paciência, não acerto em tudo.
Parei de fazer planos, parei de esperar o melhor das pessoas, parei de acreditar no mundo.
Só acredito em mim mesmo, só confio nas minhas atitudes, só aguento as minhas consequências.
Não traga seus problemas para mim, eu saberei lhe dar opiniões, não resolvê-los por você.
Não quero novos amigos, os que eu tenho me bastam, quero apenas ter a certeza que posso contar com eles.
Não quero novos amores, se aparecerem, ótimo.
Se não aparecerem, não vou procurar e "achar" na primeira pessoa que eu encontrar.
Eu quero viver com a consciência tranquila, com a alma limpa, com o coração cheio de sentimentos bons e com a cabeça cheia de ideias.
Não você guardar mágoa, tristeza, rancor, raiva ou qualquer sentimento ruim.
Para quê ocupar espaço com coisas que não me acrescentam em nada e só me puxam para baixo?
Prefiro ser eu mesmo, com as infelicidades e felicidades de sempre.
Não quero a felicidade completa, isso é baboseira.
Eu quero conseguir manter um equilíbrio com todos os sentimentos, é a coisa certa a se fazer.
E o resto... O resto eu deixo pra depois.

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