segunda-feira, 4 de novembro de 2013

E sobre a Verdade e a Felicidade





"Conheceis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:32).

A verdade é o melhor que você pode dar para alguém? Onde existe amor, existe verdade? Relacionamentos felizes são baseados em verdades? Uma vida feliz é baseada em verdades?
A natureza humana é mentir, é da condição humana, é instintivo.
Retiro de House M.D. a célebre frase, "Everybody lies. The only variable is about what." (Todo mundo mente. A única variável é sobre o quê).
Todas as pessoas procura a verdade de todas as coisas com a qual interagem, mas lhes digo, se elas vissem/ouvissem TODA a verdade, elas enlouqueceriam ou entrariam em depressão..
Quando alguém lhe pergunta se você está bem, a última coisa que ela vai querer ouvir é um "não" (mesmo que seja seu melhor amigo(a)).
Se eu mal consigo pensar e resolver meus problemas, eu lá vou ter tempo para ouvir e resolver o problema dos outros.
Eu, você, todos ficam "felizes", pela falta de tristeza do próximo, até um "mais ou menos" está valendo.
Algumas pessoas mais "felizes", podem ficar até estranhas com você, quando você responde com uma negativa a pergunta essencial de um primeiro contato.
Em teoria, as pessoas não aceitam a triste das outras, simplesmente porque "o mundo é muito bonito para ficar triste".
Eu sou uma pessoa infeliz, sou feliz com essa condição, não entro em negativas sobre a felicidade, simplesmente para agradar as pessoas.
A verdade é que, apesar de ser bem mais prejudicial a mentira, faz bem a você. Todos precisam de uma mentira, seja contada ou ouvida.
Um(a) relacionamento/vida baseado em mentiras, apesar de ser mais feliz e confortável, não é confiável, muito menos tranquilo(a).
Gosto da verdade, mas não a pratico com frequência, algumas pessoas não devem/merecem saberem a verdade.
Eu sei que na posição de infeliz e esclarecido que sou, essas mentiras já não me enganam mais.


P.S.: Texto escrito no dia 03/11/12, depois de o álcool  entorpecer meus sentidos, me livrando de toda a culpa que eu nunca senti, ouvindo músicas melancólicas para afastar a depressão que eu nunca tive, e devanear palavras completamente desconexas, com todo o sentido que um delírio possa ter.

domingo, 4 de agosto de 2013

O que eu quero não existe.



Há mais de duas semanas que sinto vontade de escrever, mas nunca soube sobre o que era ou sempre que achava um start, eu não tinha tempo para isso.
Hoje resolvi escrever sobre a excitação de viver, sobre aquela sensação de querer pular do 30º andar mesmo sem saber o que vai acontecer, mesmo sabendo que eu vou me esborrachar no chão, mas no fim, terei a sensação que eu queria, a sensação de voar sem ajuda nenhuma (mesmo que literalmente não tenha voado).
Já vivi inúmeras fases na minha vida, fases de planejamento, de pessimismo, de otimismo, e há quem diga de amorzisse (essa palavra existe?).
Atualmente estou vivendo de impulsos, erros e acertos são meros detalhes.
Eu quero fazer o que me der na telha, eu quero não me preocupar com o que as pessoas acham, eu quero sentir o sentimento que ainda não existe.
Se minhas atitudes me fazem feliz, ótimo.
Se me dou mal com elas, paciência, não acerto em tudo.
Parei de fazer planos, parei de esperar o melhor das pessoas, parei de acreditar no mundo.
Só acredito em mim mesmo, só confio nas minhas atitudes, só aguento as minhas consequências.
Não traga seus problemas para mim, eu saberei lhe dar opiniões, não resolvê-los por você.
Não quero novos amigos, os que eu tenho me bastam, quero apenas ter a certeza que posso contar com eles.
Não quero novos amores, se aparecerem, ótimo.
Se não aparecerem, não vou procurar e "achar" na primeira pessoa que eu encontrar.
Eu quero viver com a consciência tranquila, com a alma limpa, com o coração cheio de sentimentos bons e com a cabeça cheia de ideias.
Não você guardar mágoa, tristeza, rancor, raiva ou qualquer sentimento ruim.
Para quê ocupar espaço com coisas que não me acrescentam em nada e só me puxam para baixo?
Prefiro ser eu mesmo, com as infelicidades e felicidades de sempre.
Não quero a felicidade completa, isso é baboseira.
Eu quero conseguir manter um equilíbrio com todos os sentimentos, é a coisa certa a se fazer.
E o resto... O resto eu deixo pra depois.

sábado, 8 de junho de 2013

E sobre a busca do equilíbrio.


E a muito tenho buscado, a muito tenho perdido e pouco tenho me importado.
A tão famosa busca pelo equilíbrio.
Um dia vi algo que dizia mais  ou menos o seguinte, "o bem vive dentro do mal, e o mal vive dentro do bem, todos vivem em perfeita harmonia, porque sem um não haveria o outro e vice-versa".
E se eu disser que encontrei o perfeito equilíbrio pra tudo, vocês acreditam?
A alegria, a tristeza, a solidão, a amizade, a saúde, a depressão, o louco e o são.
Tudo que se pode imaginar, não acho que vivo num mundo utópico, simplesmente consigo comedir todos os meus sentimentos de uma só vez. Vivo atualmente num estado de nirvana. Muito desejado, pouco realizado.

"Você vive hoje uma vida que gostaria de viver por toda a eternidade?" Eu com certeza diria que sim, nada melhor que se encontrar em paz consigo mesmo, nada mais satisfatório do que ser aquilo que você realmente quis ser.
Começo a me lembrar daquele garotinho de 12 anos atrás, em tudo que ele queria ser, em tudo que ele queria fazer e em tudo que ele queria se tornar. Hoje, apesar de tudo que eu já fiz, de todas as consequências que já sofri, eu paro e penso, aquele garotinho de 12 anos atrás estaria orgulhoso das minhas atitudes, dos rumos que minha vida tomou, das amizades que tenho, dos amores que não tenho, da vida que já tive e das responsabilidades que irei ter.
Apesar de todo mal que já passei eu posso parar e falar, "eu estou feliz comigo mesmo, eu estou em paz, eu estou em equilíbrio".
Eu sou quem eu queria ser 12 anos atrás, eu sou o yin e yang, a luz e as trevas, o anjinho e o diabinho, o bem e o mal.
Sou um ser humano normal com um pouco de deus e um quê de diabo. Sou simplesmente a personificação de uma pessoa cheias de erros que vive em paz consigo mesmo, sou simplesmente David Marinho.

domingo, 26 de maio de 2013

28 Coisas que os Homens adorariam que as Mulheres soubessem


1. Fale o que pensa. Não é por mal, mas não somos muito bons com indiretas;
2. Quando fizermos uma cagada, fale – uma vez;
3. Eu sinto tesão por você, não pela sua prima ou pela sua vizinha;
4. Manere nas sua sobrancelha. Uma linha fina em cima do olho não é bonito;
5. Você fica extremamente sexy com aquele seu pijama velhinho de algodão;
6. Não tenha medo de dispensar a maquiagem – natural é sempre mais sexy;
7. Vocês mentem muito mal quando dizem que está tudo bem – nós sabemos que não está, só não sabemos o que aconteceu;
8. Você pode me chamar pra transar a hora que quiser. De verdade;
9. Masturbação me dá 1/10 do prazer que sinto no sexo com você. Acredite;
10. Não tem som melhor no mundo do que ouvir você tendo um orgasmo;
11. Quando vocês ficam bravas com coisinhas pequenas e insignificantes, nós questionamos sua inteligência;
12. Se eu te dou opinião quando você está se arrumando, significa que você está muito atrasada;
13. Não me peça pra te ajudar a escolher com qual roupa vai sair. Eu provavelmente vou fazer uma escolha ruim e a gente vai se atrasar ainda mais;
14. Mas me dar duas ou três opções de roupa já são outros 500, desde que você troque de roupa na minha frente. Bem devagarzinho;
15. Adoramos quando vocês fazem rabo de cavalo;
16. Celulite ou lingerie feia ou bege só nos incomodam se estiverem em um estado muito crítico;
17. Uma passada de mão inesperada é sempre bem-vinda, até em lugares públicos. Principalmente em lugares públicos;
18. Você pode escolher o filme, mas tem que ter um motivo para querer vê-lo;
19. Quando você me chama no chat do trabalho “só pra falar um oi” eu não estou realmente prestando atenção – estou checando meu e-mail;
20. Não espere que tenhamos uma conversa por SMS, a não ser que inclua a palavra “esperando” e “pelada”;
21. Sempre que quiserem cozinhar, irão nos fazer feliz;
22. Nós temos um alarme de perigo iminente que sempre dispara quando vocês perguntam:“Você acha aquela mulher bonita?”;
23. Não confie na gente para mantê-las atualizada sobre as fofocas;
24. Não, eu não me lembro o que ele disse depois. Nem o que ela disse. Nem me lembro do homem de camisa roxa perto da porta. Somos ruins em detalhes;
25. Tenha opinião própria, não me pergunte se está gorda se já sabe a resposta;
26. Não grite, nem com suas amigas. Isso não é legal, mesmo;
27. Aprenda a jogar videogame, nossos finais de semana teriam uma emoção a mais;
28. Às vezes, nós nos perguntamos porque mulheres tão incríveis querem ficar com a gente, seres tão inferiores. Então, obrigado mais uma vez.

domingo, 19 de maio de 2013

E por que é tão estranho?


Todas as vezes que disse qualquer coisa pelo menos um pouco fora dos padrões que as pessoas denominam como "normal", todas, sem exceção, me acham acharam "anormal"?Agora vai aqui uma série de coisas que as pessoas caracterizam como normais de se acreditar e/ou fazer e eu tenho pensamento contrário.
- Já começamos do fato de eu não acreditar em Deus. Digo que 70/80% da minha vida foi baseada na religião, Católica e Evangélica, e simplesmente não me convenceu, talvez tenha sido por isso que pule de uma religião pra outra, pelo fato de não acreditar, de nunca estar satisfeitos. Satisfeito estive momentaneamente, mas depois sempre tive mais curiosidade do que respeito pela religião que estive. Por isso saí das religiões e me tornei agnóstico e logo depois ateu. Quanto mais o tempo passa, mais eu me convenço que fiz a escolha certa.
- Não acredito em signos. Passei mais ou menos 13 anos da minha vida acreditando que eu era do signo de Touro (não faço a mínima ideia de o porquê), quando acabei descobrindo que era de Áries (ou seja, metade da minha vida foi uma mentira... #SQN), meus ceticismos pela credibilidade da Astrologia começaram antes  mesmo da minha saída da religião, mas meio que ficaram em stand by, até realmente um dado dia que percebi que não nem me importava mais com isso.
- Não acredito em sonhos. Significados, dejavu e qualquer coisa relacionada a isso. Tenho históricos desse tipo de coisa na minha família, mas nunca me dei por convencido. "Ah sonhei com tesoura, água, traição, sexo, professor, mesa, porco, cobra...", velho não adianta, não acredito, até porque qual a ligação entre porco e egoísmo ou avareza?
- Só acredito em coisas palpáveis. Fantasmas, espíritos  e qualquer outra entidade etérea não faz muito sentido pra mim. Na teoria eu devia acreditar, mas criança, imensamente imaginativa, viciado em filmes de terror, fantasmas e qualquer coisa paranormal, não tem muita muita credibilidade.
- Sou anti-social. Muito gente já sabe isso, muita gente também é, muita concorda comigo, mas outras tantas me acham estranho por isso. Eu simplesmente não gosto de gente. Posso usar aquela velha frase, "amigos eu posso contar nos dedos"... de uma mão. Não é que eu não confie nas pessoas (eu não confio), mas é que eu não gosto de gente. Isso é de mim. Ganho muito mais passando um fim de semana em casa assistindo filmes, séries e jogando videogames do que saindo... Apesar de não dispensar a segunda opção, sempre que posso saio... Até porque não sou banana, pra vivar enfurnado.
Tem tanta coisa que ainda poderia por aqui, mas como não quero que ele fique muito grande, acho que irei fazer um outro texto depois (quando tiver tempo), continuando essa minha lista.
Até mais.

sábado, 18 de maio de 2013

25 coisas para se fazer antes dos 25 anos



O texto original está em inglês e é do Though Catalog. Mas é tão bom, é tão digno, que merece ser traduzido – e repassado – para vocês.
01. Faça as pazes com os seus pais. Seja por, finalmente, reconhecer que eles realmente querem o melhor para você ou por perdoá-los por serem imperfeitos, você não pode entrar feliz na vida adulta com essa marca de ressentimento familiar.
02. Beije alguém que seja ‘muita areia para o seu caminhãozinho’. Beije modelos, estudantes de medicina e empreendedores que moram em Dubai, e não se preocupe se eles(a) vão te ligar depois ou não.
03. Minimize a sua passividade.
04. Seja subordinado ou faça um bico, para começar a entender como gorjetas funcionam, como manter a paciência perto de babacas e como algumas palavras amáveis podem mudar o dia de alguém.
05. Reconheça liberdade como uma passada num fast food às 5h30 da madrugada com um bando de estranhos que você acabou de conhecer.
06. Tente não se martirizar por possuir um diploma ‘inútil’. Dinheiro é um terror e as coisas não aconteceram exatamente como você planejou, mas você tinhamesmo que fazer faculdade… E ter um diploma não é a pior coisa do mundo. Nós vamos resolver essa confusão, provavelmente. O ponto é que você não merece menos só porque ir à faculdade não trouxe um retorno imediato. Seja paciente, trabalhe com o que você tem e lembre-se que muitos de nós estamos nessa juntos.
07. Se você está em qualquer emprego que seja, abra uma poupança. Você nunca sabe quando estará desempregado ou  desesperado para fugir da sua vida por uns dias. Mesmo R$20 por semana já fazem R$1040 a mais por ano do que você teria de outro jeito.
08. Adquira o hábito de ir lá fora, aproveitar a luz, cultivar seus amigos, esquecer a internet.
09. Fique curtindo – e alimentando – uma ressaca por 4 dias seguidos.
10. Comece um relacionamento com o(a) sua paixão platônica dizendo que o(a) quer. Diretamente. Tipo, olhando em seu rosto e dizendo assim: Eu quero você. Eu quero ficar com você.
11. Aprenda a dizer não – para você mesmo. Não continue usando salto alto se você odeia, não continue fumando se você odeia o seu cheiro no dia seguinte, pare de passar dias inteiros afundado no sofá para depois reclamar que está perdendo o Sol.
12. Tire um tempo para revisitar os lugares que construíram quem você é: o apartamento em você cresceu, sua escola, sua cidade natal. Esses lugares até podem ficar lá para sempre, mas você definitivamente não.
13. Encontre um hobby que te faça esperar pelo momento de ficar sozinho, que deixe essa solidão momentânea agradável e energizadora.
14. Pense que você se conhece até conhecer alguém mais do que você.
15. Esqueça quem você é, suas prioridades e como uma pessoa deveria ser.
16. Identifique os seus medos e, ao invés de deixar que eles controlem as suas ações, encontre e converse com pessoas que já os superaram. Não se contente sem experimentar 000002% do que o mundo tem para oferecer porque você tem medo de viajar de avião.
17. Adquira o hábito de organizar as coisas e desapegar. Só porque funcionaram em algum momento não significa que você deve mantê-las para sempre – sejam essas ‘coisas’ o seu par de calças favorito ou o seu ex.
18. Pare de se odiar.
19. Saia e assista àquele filme, leia aquele livro ou ouça aquela banda que você já mentiu sobre ter assistido, lido, ouvido.
20. Tire vantagem do seguro de saúde enquanto você ainda é saudável.
21. Crie o hábito de falar às pessoas como você se sente, seja escrevendo um e-mail de fã para alguém cujo trabalho você ame ou falando ao seu chefe por que você merece um aumento.
22. Namore alguém que diga “Eu te amo” primeiro.
23. Deixe o país com a desculpa de “se encontrar”. Isso não funcionará. Lugares não mudam pessoas. Invés disso, beba bastante sozinho, leia vários livros, faça sexo em albergues sujos e volte para casa quando a saudade bater.
24. Revolucione e compre um Macbook Pro.
25. Largue aquele emprego que te deixa infeliz, termine relacionamentos que te façam agir como um lunático, abandone os amigos que ininterruptamente te dão vontade de vomitar. Você é novo, resiliente, há outros trabalhos, relacionamentos e amigos se você estiver aberto a eles.

domingo, 5 de maio de 2013

Não haveria outro título senão: FIM!



Começo como começou sua última postagem no seu antigo blog, More Than Words, exatamente o que será esse texto, ele transcenderá das palavras aqui escritas, das memórias que ainda me restam, para seus olhos e suas lembranças. Não me despeço desse, mas sim de você, assim será feita sua vontade.
No dia 5 de Junho de 2011 foi postada essa foto com os seguintes dizeres:

"Carol Cunha, e mesmo que o tempo passe, eu nunca irei esquecer o dia do primeiro beijo, do nosso primeiro encontro, da primeira conversa, da primeira troca de olhar, da primeira iniciativa, da primeira troca mensagem, dos apelidos carinhosos. Nunca esquecerei seus carinhos, seus sorrisos, sua voz; nunca me esquecerei do que você significa pra mim. Você realmente é e sempre será muito especial em minha vida! ♥"

Foram 2 anos, 1 mês e 3 dias de histórias lindas, bonitas, normais, tristes, depressivas, mas histórias que farão, você e a mim, lembrar pra sempre (ou pelo menos até onde a memória alcançar). Se eu conseguir ficar velho e o Alzheimer não me enlouquecer, eu ainda lembrarei de você e de todos os momentos bons que passamos.
Para caso de você achar que eu tenha esquecido, aí vão algumas data (não citarei o motivo, acho que você saberá): 17/02/1991, 23/03/2011, 01/04/2011, 16/05/2011, 19/09/2011.
Minha maior tristeza é não poder lembrar de tudo, é não poder contar tudo, é não poder escrever sobre tudo, é não poder te dar tudo. Mas os momentos que tenho guardado na memória (os que o meu problema de memória ainda não achou), são os que quero guardar pra sempre.
Lógico que tenho lembranças ruins, lógico que não gosto delas, mas nem todos os caminhos são feitos de flores.

"Me fiz em mil pedaços, pra você juntar. E queria sempre achar explicação pro que eu sentia. Como um anjo caído fiz questão de esquecer que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira. Mas não sou mais tão criança a ponto de saber tudo. Já não me preocupo se eu não sei porquê. Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê e eu sei que você sabe, quase sem querer, que eu vejo o mesmo que você."

Estava ouvindo o DVD da Maria Gadú hoje e ela cantou essas música, me lembrei de você, não sei porque essa música me fez lembrar de você, talvez pela parte "
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê e eu sei que você sabe, quase sem querer, que eu vejo o mesmo que você." Nada mais adiável e inevitável do que o fim, o fim de uma história com tantas qualidades e defeitos que não pode ser classificada como somente uma característica, então prefiro dizer que foi A História. Quem souber um pouco/toda/não souber classificará do jeito que achar melhor.

E essa é a última vez que escrevo sobre você. Não que eu não queira, não que não seja/fosse importante, não que eu não te ame mais, não que eu nunca tenha te amado, mas como o próprio título diz, não haveria outro título senão: Fim!

Desejo do fundo do meu coração que você seja feliz e que consiga tudo que almeja.
Ana Carolina Alves Cunha, e eu te amei até o último dia.


"A despedida é uma dor tão suave que te diria Boa Noite até o amanhecer..."

E com toda dor e tristeza no coração, que lhe digo: Adeus!

De alguém que errou mais do que o normal e te amou mais que poderia, mais do que você acreditaria e te queria mais do que o normal. Com todo carinho do mundo, David Marinho.

terça-feira, 12 de março de 2013

E como foi o seu dia?



Você acorda as 4:45.
Toma banho, toma duas canecas de café. 
Vai pro estágio com um certo mau humor, olha pela janela do carro e vê os raios de sol por trás das nuvens gigantes durante quase toda a viagem. 
Quando você menos espera o Sol supera todas as nuvens e os raios do sol chegam até você como uma onda do mar. 
Em apenas 5 segundos seu mau humor vai completamente embora. 
Seu sono desapareceu e todas suas energias estão no máximo. 
Chega ao estágio, trabalha um pouco, toma mais café. 
Trabalha mais um pouco.
Almoça.
Apenas espera o horário chegar.
Entra no carro, cochila ao som de Legião Urbana.
Chega a faculdade. Faz trabalho pra se entregar no mesmo dia, estuda pra prova que você não sabia.
Toma mais quatro xícaras de café. 
Assisti aula, faz prova.
Caminha até o ponto de ônibus.
Pega o ônibus, escolhe as melhores músicas do Álbum "Como É que Se Diz Eu Te Amo".
Chega em casa completamente exausto, mas com a consciência de dever cumprido e com dois pensamentos na cabeça:
Não existe nada mais sublime do que o Nascer e o Por do Sol;

E acho que preciso tomar um pouco menos de café.

domingo, 27 de janeiro de 2013

A maior tragédia de nossas vidas



Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça.
A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta.Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa.A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013.
As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada.
Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa.
Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio.
Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda.
Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência.
Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa.
Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram.
Morri sufocado de excesso de morte; como acordar de novo?
O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista.
A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados.
Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada.
Ou entender como se distanciaram de repente do futuro.
Mais de duzentos e quarenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos.
Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal.
As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso.
Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.
As palavras perderam o sentido.

Por Fabrício Carpinejar

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

E aí, 2012 valeu a pena?



E somente agora escrevo a última postagem de 2012 e a primeira de 2013.

E ai, 2012 valeu à pena? Perdi pessoas que eu achava que não viveria sem, e ganhei pessoas que eu nunca imaginei que entrariam em minha vida. Ri até chorar, e chorei como se não fosse mais rir. Amei e desamei. Fui decepcionado, mas também decepcionei. Sonhei alto, cai muito, machuquei e me levantei. Senti saudade, morri de saudade, mas também deixei saudade. Disse coisas que não deveriam ser ditas.

Me calei quando mais deveria ter falado. Chorei. Mas também fiz pessoas chorarem. Briguei, brinquei e me arrependi. Guardei coisas bobas e deixei coisas importantes passar. Algumas vezes fui feliz, outras vezes triste. Me arrependi de coisas que disse, e disse coisas da qual não me arrependo. Xinguei, gritei e perdoei. Errei querendo acertar, e acertei quando achei que tinha errado. Prometi coisas que não cumpri, e cumpri coisas que nem ao menos prometi. Perdi e ganhei. Sorri e chorei. Me ergui e desabei. Cresci e amadureci. E então volto a perguntar: “E ai, 2012 valeu a pena?” Valeu muito à pena! E convenhamos que se o tempo voltasse, faria tudo isso outra vez!