quinta-feira, 21 de julho de 2011

Descontraindo o ambiente…


Você se acha o máximo quando consegue dizer: "O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma"?
Então look no texto abaixo… ahh! essa eu pagava pra ver você dizendo.

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Por profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo… Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses.

- Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. – Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?

- Papai, proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.

Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando… permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar… Para parar preciso pensar.

Pensei.
Portanto, pronto pararei.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sobre a necessidade de pertencer


De acordo com a Hierarquia de Necessidades de Maslow, psicólogo e estudioso americano, a necessidade de pertencimento ocupa o terceiro degrau da pirâmide de satisfação pessoal. “… necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube”.

Certo, isso acontece naturalmente com todo ser humano. Nascemos e, automaticamente, começamos a fazer parte de grupos ( família, bairro, escola), e com o crescimento a tendência é pertencer a muitos outros, já que vivemos em uma sociedade com inúmeros e diversificados tipos de “agrupamentos”. Normal, sim? O que não é normal é ver milhares desses “grupos” sendo multiplicados, alastrados, deturpados e virando moda, arrastando para dentro deles pessoas que, mesmo não tendo as mesmas características das outras do grupo, sentem a necessidade de pertencer a ele, por pura vaidade. Na adolescência esse desejo de pertencer, de se sentir aceito, é mais aguçado, seres imaturos e com o juízo ainda não ajustado tendem a formar grupos com o objetivo de se tornarem diferentes, mesmo que acabem se tornando todos iguais.

Atualmente, a sociedade decidiu que ser NERD é legal, cool, joinha… Existem comunidades, séries de tv, filmes, lojas e todo um mercado e mundo direcionados a esse grupo que, há pouco tempo atrás, era visto como retardado – pelo menos era assim que eu me sentia quando era taxada de “CDF” na escola. (CDF é o novo!) Gostar de estudar não era visto como uma atitude normal, não era legal. Mas hoje? Hoje as pessoas continuam sem gostar de estudar, sem sentir necessidade de aquisição de conhecimento, mas elas possuem o poder de ser e pertencer ao grupo que quiserem, pois essas pessoas estão munidas de tecnologia, com seus ipods, ipads, tablets, smartphones e tudo mais que o mercado tecnológico ordenar. E aí, meus caros, vemos o mundo se autorotular de NERD/GEEK/HOLYSHIT, porque “Smart is the new sexy” e não importa “Who’s your daddy”. O problema é que a maioria dessas pessoas nem mesmo sabem usar a tecnologia que adquirem. Diferente, claro, do verdadeiro NERD que compra um aparelho desses não porque acha bonito ou descolado, mas porque sentem a necessidade de conhecimento acerca do novo produto lançado no mercado (qual a tecnologia usada? o que há de novo? quais os programas?). Enfim, tenho certeza que os verdadeiros Nerd’s nem mesmo se rotulam como tal.

Vocês conseguem entender o que eu quero dizer? Às vezes sinto raiva da pequenez latente no mundo, as pessoas não se dão conta do quão idiotas conseguem ser por querer se encaixar em um grupo, em um rótulo, dos quais elas não possuem nem a cara. Duvidam? Visitem algumas dezenas de perfis no twitter e me digam a percentagem de idiotas que se autonomeiam “nerd, geek, gamers, cinéfilos, whatever”. Muitos, não? Pois é. Será que essas pessoas sabem ao menos o significado desses rótulos? Uma vez ouvi uma criatura dizer que era “cinéfilo” porque adorava ir ao cinema. O outro passa o dia jogando nintendo e se diz Nerd. Alô, gente?! Alô-ou! Você que passa o dia fantasiado de Sub-zero, você não é nerd, seu noob! Hello, world?! Vamos cair na real e tornarmo-nos simplesmente humanos? Me parece uma opção bem mais fácil pra cabecinha tosca de vocês!
 
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Escrito por Juliana Ponte