domingo, 10 de abril de 2011

Sexo oral e coxinhas de Frango



Existem duas palavras que definem todo o rumo de um relacionamento amoroso: sexo oral. Claro, se você tem 11 anos, esse, definitivamente, não é o caso.
Muitos relacionamentos não deram certo pelo simples fato de que uma das partes (geralmente a mulher, eu acho) não se amarrava em curtir um picolé. Gosto de pensar que o sexo oral em uma transa é indispensável. Se não rola (heh), fica aquela sensação de que algo está faltando. É como fazer um churrasco e não comprar coxinhas de frango. Nesse caso, acredito que está mais para a ausência de lingüiça. Continuemos.
Não que eu seja um expert nesse assunto [sou um monge tibetano], já que a minha experiência sexual só não é menor que um monge tibetano [piada mode OFF]. Mas o que seria de nós sem os amigos e as conversas casuais em mesas de bar? Ok, no meu caso as conversas geralmente acontecem no MSN, mas isso não interessa.
Homem naturalmente se amarra nessas coisas. Ainda mais se o cara for novo e estiver começando a ter uma vida sexual agora. Na nossa cabeça de adolescente (não sou lá o melhor exemplo de adulto que você vai encontrar), quando conseguimos obter sexo frequente e gratuito, a graça é justamente fazer aquelas paradas que só tínhamos acesso graças a uma conexão de internet e a boa alma do mercado de entretenimento adulto.
Uma delas, definitivamente, é o sexo oral. Não tem como isso ser ruim. Passamos metade de nossa vida assistindo a filmes cujo interesse da mulher em manusear um pênis com as amígdalas é algo fora do comum. Eu, pelo menos,quando menor,era facilmente enganado pela mídia, seja ela a tradicional ou a voltada para o mercado de sexo. Então, cresci imaginando que uma garota te chupar pode ser uma das coisas mais sensacionais do mundo.
Aí chega aquela fase da vida em que tudo o que você sempre acreditou começa a ruir. Dependendo do nível de experiência sexual da sua parceira, ela não vai querer te aplicar uma respiração boca-a-pênis. Por mais que você tenha um ótimo papo e um bônus de +2 em persuasão, algumas garotas simplesmente não curtem botar a boca no trombone.
Se você é um cara maduro, vai entender esse receio e o passo lógico é dar um pé na bunda dela e conseguir uma que faça, e faça bem. Ok, mentira. Você vai entender da primeira e da segunda vez. Na terceira você começa a insistir. Uma hora você vence pelo cansaço (experência própria).
Porém, aí entra uma questão interessante: a garota não curte fazer, mas receber é com ela mesma.
Nesse ponto (volto aqui a citar o mercado de entretenimento adulto), algumas produções servem como um verdadeiro tutorial de como tratar uma vagina na hora do sexo oral. É claro que você vai ter mais chances de aprender a teoria do que praticar, mas um dia essa hora chega.
Se você aprendeu direito, fará do jeito que ela merece. Ou seja, o senhor usará as pernas da garota como uma verdadeira coroa em volta da sua cabeça, além de aplicar todos os movimentos consagrados do cinema erótico (inclusive a famosa técnica da língua tornado, apresentada com êxito no primeiro American Pie).
É um pouco injusta essa diferença entre a garota curtir receber, mas ter nojinho de fazer. Ambos merecem ter esse tipo de prazer. A situação piora quando você percebe que todos os seus amigos possuem essa magnífica achievement e você não (ou pelo menos eles dizem que tem). É como estar de volta aos seus 15 anos, onde todo mundo já havia transado e você ainda estava na segunda base [não foi meu caso].
Acredito que o sexo oral em uma relação é tão saudável quanto brócolis na hora do almoço. Pena que da mesma forma que acontece com o vegetal, algumas pessoas curtem e outras não, mesmo com pesquisas científicas comprovando os seus benefícios.
Portanto, faço aqui um apelo a quem tem uma relação estável onde uma das partes gosta de sexo oral e a outra não: por favor, amigos, façam sexo oral uns aos outros e contribuam para um mundo melhor (e sem crianças, já que isso não engravida).

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